Depois de uma semana viajando, me lembrei de que agora uso barba. Minha já famosa barba malhada, preta com branca, um dálmata ao contrário. O cabelo, carente de corte já há algumas semanas e de xampu desde que saí de casa, eu já percebia me incomodando. A barba, foi quando a água do mar bateu nela e ficou pingando salgada na minha boca que percebi. Não trouxe o barbeador para aparar e não quero procurar um barbeiro que saiba fazer isso. Hoje em dia, barbeiros que sabem cuidar de barba são raros. A maioria nunca viu uma navalha. Chamam-se barbeiros porque tem preconceito com a palavra cabeleireiro. Pensam que barbeiro é um cabeleireiro heterossexual. Não entendem de barbas, nem de palavras. Minha barba vai ficar aqui, até porque não tenho porquê tentar agradar a alguém, cuidada apenas com condicionador, para não pinicar, até voltar a São Paulo e Seu Antônio apará-la como tem feito, sábado sim, sábado não, nos últimos seis meses.

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