Fiquei pouco tempo na faculdade de física. Logo me decepcionei desgostoso com ela.
Do Instituto de Física, uma coisa de que me lembro foi de me falarem sobre a dificuldade de descobrir a idade das estrelas. Foram longas aulas chatas sobre isso que só agradaram aos que achavam que deviam gostar delas para honrar suas camas de nerds).
Gosto muito de olhar o céu em noites claras e olhá-las, por minutos a fio. Claro que tenho minhas preferidas.
Uma em particular tem iluminado meu final de dia. Tem um brilho bonito e feliz que eu não entendo mas me distrai dos pensamentos com que ruins que os adultos grilados têm de lidar durante os dias (e as noites).
A idade, imagino, basta alcançá-la para pergintar. Por outro lado, conhecer como consegue brilhar, de onde veio, o que se passa a seu redor, continua um mistério, como é com todas as coisas bonitas que gostaríamos de entender.
Ainda assim, mais humano e, creio eu, até poético, é podermos dar-lhe uma data de aniversário para acender uma vela sobre um pedaço de um delicioso bolo de chocolate que ela nunca comerá (rs) e cantar parabéns.