As coisas que escrevo, não sei se tenho o direito de guardar algo só para mim. Depois de escritas, não estão mais em minha cabeça, dentro de mim. Estão no papel, nascidas, independentes. Não precisam mais de mim para viver.
Embora com pouca pretensão, tudo o que escrevo se dirige a alguém. É como uma carta, tem destinatário, conhecido ou não, concreto ou abstrato. Escrita, selada, ela já nao é mais só minha. Despachá-la impõe-se como obrigação.
Não posso então fazer como nas piadas óbvias das comédias da tarde: violar a caixa dos correio, da correspondência e roubá-la de volta.
Gostava de pensar que faço, de minha vida também, algo assim. Que não a viva para mim, mas para dividir com alguém de estima, seu destino.
Uma vez ditas, escritas, para quem está desse lado de cá, as lendo se torna possível conhecer um pouco mais quem as escreve… Quem as lê fica imaginando quem são os reais personagens, quando as histórias e criações aconteceram….
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Eu gosto mesmo é da imaginação, mas quando quiser saber, não vejo mal nenhum em os perguntar.
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A imaginação faz parte sempre
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Você deve exercitá-la sempre, mas aqui tem liberdade para meter o bedelho em todos os textos. Entrevistas são bem-vindas. 😉
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