Eu não sou do toque macio. Aquele toque que pe como uma pluma roçando a pela, leve.
Esse toque macio é discreto. Se estamos em algum lugar onde temos que ser assim discretos, é melhor não nos tocarmos, não precisamos. Já sabemos de tudo. Um roçar de dedo no rosto do outro não vai resolver nada.
Onde temos que que ser discretos, nos tocamos com as almas como quando estamos longe.
Mas perto, preciso não do toque, de pegar, de abraçar e afagar. Dar minha mão como um travesseiro ou um ombro para você repousar teu rosto. Ou alisá-lo, sem violência, mas sentindo bem o contato.
Beijar, que seja sua mão ou sua testa, mas sentindo a pressão em meus lábios.
O toque de uma alma… Será este o início de tudo?
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Será? Talvez aí algo já tenha começado para que a alma reconheça os sinais do toque.
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